Sunday, November 02, 2008


DIARINHO - A formação do seu secretariado é um assunto muito discutido na cidade. Inclusive há quem diga que o senhor estaria trazendo de volta algumas figuras do governo Castro, que foi um governo polêmico. O que o senhor tem a dizer a respeito?
PERIQUITO – Não, é especulação. As pessoas criam expectativas. Umas somente pelo fato mesmo da curiosidade. Outras pelo bem, e outras pelo mal. Isso é a vida em sociedade. Não tenho compromisso firmado com ninguém, fizemos um modelo, uma proposta de campanha totalmente transparente, serena, tranqüila, mas não discuto cargos nesse momento. Só pra você ver, às vezes, eu leio em colunas do DIARINHO e tem tanto candidato a secretário, que eu não sei da onde tiram. Não tem um secretário determinado ainda. Claro que eu tenho nomes mapeados, tenho que me preparar pra assumir o governo, mas vou assumir com o número mínimo possível, não com o número máximo. Vamos contratar mais gente se houver necessidade. Queremos uma gestão técnico-profissional. Esse é o meu objetivo. Eu vou frustrar e decepcionar muita gente que não vai ter espaço. Não porque eu não queira, mas porque não se adequa a três critérios que nós estabelecemos em campanha: capacidade técnica, profissionalismo e questão número três, que é relacionamento humano. Se eu não encontrar pelo menos esses três critérios numa pessoa, ela não poderá ser nomeada? Até poderá, mas o critério que prevalece é o técnico. Porque o técnico eu posso ensinar a ser político. Porque a política se aprende, agora não posso ensinar o político a ser um técnico. Isso será repassado aos partidos que fizeram parte da nossa aliança.Então não existe nenhum nome. Tudo é especulação.

DIARINHO - Claudir Maciel e Cristina Barrichello serão secretários no seu governo?

PERIQUITO – Não, como eu te falei, hoje não existe nenhum secretário no meu governo. Existem nomes mapeados. Os nomes deles podem estar mapeados? Podem. [Para quais secretarias?] Não existe definição. Todos os dois são formados, tem terceiro grau. São companheiros, são parceiros. Agora a avaliação será discutida em grupo. E não sou eu que decido sozinho, é o nosso conselho político. Agora não é o momento. Agora a minha preocupação é uma só: fazer com que Balneário Camboriú não sofra nenhum impacto no momento de transição.

Não vou fazer um governo de compadres, de amigos. Eu vou fazer um governo técnico, de responsabilidade. Nós vamos reeditar a história de Balneário Camboriú. Pode ter certeza: Balneário Camboriú será a melhor cidade de se viver. Eu quero fazer de Balneário Camboriú exemplo para todo o Estado. A imprensa tem um papel fundamental: na hora que tiverem que me puxar a orelha, puxem. Se não houvesse oposição, quem governa faria o que quisesse.
ança. Então não existe nenhum nome. Tudo é especulação.