Tuesday, April 21, 2009


"Tem político que come capim e acredita que as arvores e o meio ambiente são a sua pastagem."
Frase da líder comunitária do Estaleirinho Ialva.
Ialva conta que a frase é porque demoraram 7 anos para tornar a nossa região uma unidade de conservação , como foi exigido pelos orgãos estaduais e... ficam adiando a decisão porque pretendem expandir a parte turistica..

As reservas naturais estão sumindo e não fazem nada...

Deve Melhorar

Sonhou-se, com a melhoria da educação . Engano. A maioria das escolas e núcleos não têm Democracia.. Projetos Políticos Pedagógicos engavetados. O Regimento Escolar continua desatualizado. Escolas que não têm conselhos escolares. Escolas sem valores definidos ..Educadores ? Onde estarão ?
A participação é o que sustenta a Gestão Democrática. A educação, "mais que um dever do Estado, é um dever da família" e da sociedade local. Portanto, nossos dirigentes devem buscar alternativas possíveis para efetivar a construção de uma escola e de uma sociedade democrático-participativas. Dentro dessa visão, acredito que falar em autonomia e em liberdade como fatores relevantes e possibilitadores da comunicação aberta chega a ser redundante. Gestão democrática é a que permite planejamento/ação participativa, envolvendo TODOS os sujeitos capazes de falar, agir, discutir e de decidir.
E pergunto: Mudou
alguma coisa? Até agora não participamos de nada...Precisamos avançar...

Wednesday, April 15, 2009

Xadrez, o jogo da vida – Rafael Cruz.(www.ajaxclube.com.br) Um dos jogos mais antigos da humanidade é protagonista de uma verdadeira revolução no Brasil. O Sportv Repórter vai mostrar como o xadrez está sendo usado como importante ferramenta educacional, mudando a vida de estudantes, menores infratores, deficientes visuais, crianças com câncer e até atletas que buscam apurar sua técnica nos esportes. O alcance do xadrez é tão supreendente que ele alcançou um canto muito curioso do país: a aldeia indígena dos Tembé, uma tribo do interior do Pará, que encontrou no xadrez um forte aliado na transformação do pensamento e do raciocínio de crianças e jovens. O programa mostra que quem joga exercita diversas áreas do cérebro, trabalhando com cálculos, associações, abstrações e memória. Mostra que menores infratores estão se regenerando por meio do jogo, que crianças com câncer estão tolerando mais o tratamento após aprenderem a jogar, que cegos conseguem melhorar a memória. E, por fim, revela que atletas de futebol, tentando aprender a tomar decisões rápidas e a escolher a estratégia mais eficiente, também estão desvendando os segredos dos tabuleiros de xadrez.

Tuesday, April 14, 2009


relato de professora( nome fictício) em situação de readaptação;
Sara( professora em situação de readaptação por voz )

“Eu estou muito melhor agora mas queria estar na escola do outro lado.
É duro para mim.
Minha vida mudou , não imaginava que ia dar nisso.
O motivo de minha readaptação foi a voz e eu tive que assumir outra função na escola. Só sabia dar aulas e trabalhar em outra função foi o fim para mim.
Vejo as colegas cantando no pátio e penso: “bobocas parem com isso! Ponham um CD” mas a coordenadora pega no pé delas e elas tem que mostrar serviço.. Eu só assisto. Vou me intrometer?
Não é que eu deseje isso para os outros mas ninguém merece ficar com esse problema. Lecionei por 15 anos mas fiquei incapacitada na escola.
Não bebo, nunca fumei em minha vida, sempre fui controlada com o uso de bebidas e sorvetes.
Todo mundo pensa que quem tem problema de voz é porque gritava muito mas no meu caso não foi.
Eu não fui ensinada a usar a voz corretamente e não havia cursos para isso na faculdade de pedagogia.
Há muitos professores e chefes despreparados e quem não está em sala de aula não sabe o que é isso.
Há todo um ritual com a voz mas agora para mim é tarde.
Tenho uma mágoa comigo mesma mas vou prosseguir.”
Sara não fala de sua profissão de professora mas afirma que só sabia dar aulas.
Ela entende sua condição como castigo e embora não tenha gritado ou feito uso de bebidas geladas ou fumo, foi castigada.
Analisar o conteúdo da fala de Sara nos leva a entender a perda da identidade de um profissional readaptado.
O corpo de Sara sofre a falta de “ensinamentos’.
Sara ficou 15 anos em sala de aula e agora esta exercendo outra função na escola. Pergunta: Sara se aposenta com 25 anos de serviço ou não?
Segundo informações da BCPREV, não. Seria?
Será que Sara sabe disso? Estamos muito mal informados, a competência dessas informações cabem a quem? RH? Secretaria? BCPREV?Diretores?Coordenadores? Tem muito mais casos por ai... Desejamos que a gestão atual, seja diferente da anterior e se preocupe em fornecer informações, para que os funcionários não se prejudiquem no futuro na fase de aposentadoria, por falta de informação ou "má fé" nas informações concedidas..